aquecedor digital
Aquecedor digital: saiba mais sobre o assunto

Como escolher um bom aquecedor para garantir mais conforto térmico? Quando falamos em aquecedor a gás instantâneo, também chamado de aquecedor de passagem a gás, mencionamos a vantagem de um controle mais preciso da temperatura com mais eficiência. Com a evolução tecnológica, o produto se desenvolveu, incorporando recursos mais avançados.

A diferença mais significativa entre o aquecedor mecânico (o modelo mais antigo) e o digital (o mais moderno) é que o primeiro não ajusta seu funcionamento e a potência da chama automaticamente, não importando o fluxo de água que circule pelo aparelho.

Essa diferença é mais sentida, particularmente, quando o aquecedor fornece água para dois ou mais banheiros. Se o ajuste da temperatura manual foi feito pensando em um único ponto aberto, quando se abrirem dois (ou mais) a água não estará quente o suficiente. No contrário, se o ajuste foi feito considerando múltiplos pontos abertos, ao abrir somente um a água pode se apresentar quente demais.

Para um banho mais confortável, neste artigo, vamos nos deter sobre as vantagens do aquecedor digital, como ele funciona e outros detalhes. Prossiga na leitura e saiba mais!

O que é o aquecedor digital?

O aquecedor digital a gás é o modelo mais moderno. Ele dispõe de uma placa eletrônica que monitora o uso e ajusta a potência (e o consumo de gás) de acordo com a demanda de água. Isso é chamado de “modulação da chama”. Por isso o aparelho digital é considerado mais eficaz e econômico porque a água é aquecida na temperatura predefinida pelo usuário, respeitando a vazão necessária. Em outras palavras, o sistema se adéqua ao volume de água que for exigido para suprir a demanda nos pontos de distribuição.

O sistema digital permite configurar a temperatura que se pretende alcançar, sendo possível ajustá-la no controle do aparelho. Os outros controles são automaticamente efetuados pelo equipamento.

Aproveitando o exemplo da introdução, caso existam duas duchas na casa e ambas estejam abertas, o sistema se ajusta de forma automática para atender a esses pontos, conforme a demanda. Isso é possível através tanto do número de queimadores acesos quanto do controle do fluxo de gás para cada queimador, deixando a chama mais “alta” ou “baixa”. Quando uma das duchas for fechada, o aquecedor adapta-se ao novo cenário, evitando que o gás seja desperdiçado, e minimizando a necessidade de se misturar água fria para atingir a temperatura mais confortável para quem está utilizando.

Para fins de comparação, vamos ver como seria o funcionamento do aquecedor mecânico. Trata-se de um modelo mais antigo que apresenta, quase sempre, regulador manual de temperatura e volume de gás e de água (geralmente são botões giratórios que ficam na frente do aparelho). Uma vez que você faça esse ajuste, ele ficará fixo, e a quantidade de gás consumida (e potência da chama) não irá mudar. Essa potência pode ser suficiente para aquecer a água em um dia de clima ameno, mas em um dia mais frio poderia ser necessário um pouco mais. Porém, o aquecedor não se ajustará por si como o digital faria, você mesmo teria que ajustar os controles.

Quais são as vantagens de usar um aquecedor digital?

Podemos citar diferentes vantagens em usar um aquecedor digital:

  • redução de gastos no consumo de gás;
  • alta capacidade de vazão;
  • maior durabilidade;
  • controle mais preciso da temperatura;
  • adapta-se melhor às variações na demanda de água;
  • conta com sistemas de segurança mais desenvolvidos;
  • possui ventoinha para exaustão dos gases.

Os aparelhos digitais mostram muitas informações valiosas para o consumidor, como a temperatura da água e os códigos de erros, o que torna mais prática a solução de eventuais dificuldades no uso do produto. Alguns aparelhos permitem recursos e a visualização de informações adicionais, e outros são compatíveis com acessórios que permitem levar este controle para o smartphone até!

A geração de um código de erro no display contribui bastante para a correção de problemas, sejam eles externos ou do próprio aquecedor. Mas toda manutenção deve ser somente feita por um profissional devidamente qualificado, seguindo as orientações do manual do usuário.

Quais são os tipos de exaustão existentes?

Vale a pena citar quais os tipos de exaustão que existem, pois esse também é um critério importante na hora de comprar o produto, devido às diferentes exigências para a instalação. É essencial frisar que todo aquecedor disponível hoje no mercado exige a utilização de um duto de exaustão (chaminé) para a instalação em ambiente interno, independente do seu tipo de exaustão. Confira abaixo.

Exaustão natural

A exaustão natural é aquela que não conta com o auxílio de uma ventoinha para auxiliar a expulsão dos produtos da combustão (gases queimados) pela chaminé. Estes aparelhos são mais baratos e têm a opção de funcionamento com pilhas para o acendimento. Porém, para assegurar o bom funcionamento e a segurança, o ambiente de instalação destes aparelhos tem que se enquadrar em regras um pouco mais rigorosas do que os de exaustão forçada, segundo a norma técnica (ABNT NBR 13103). Não existem aquecedores digitais de exaustão natural.

Exaustão forçada

Aquecedores de exaustão forçada possuem um dispositivo chamado de ventoinha para auxiliar a tirada dos produtos da combustão. Todos os aquecedores digitais possuem ventoinha, e existem alguns mecânicos com este dispositivo.

Estes aparelhos precisam de energia elétrica para movimentar a ventoinha, porém o consumo de energia é bastante baixo. O importante é que a o uso da ventoinha permite aparelhos de maior capacidade e com mais segurança – os requisitos da NBR 13103 sempre devem ser observados.

Fluxo balanceado

Esta é uma categoria de aparelhos que não utiliza o oxigênio do ambiente para o processo de combustão, sendo a opção que proporciona o maior nível de segurança e a única que pode ser instalado em determinados ambientes, como por exemplo dentro do banheiro. Os cuidados com a instalação deste tipo de aquecedor devem ser redobrados para garantir a segurança no uso.

Como escolher a capacidade de vazão mais adequada?

A vazão é outro critério importante, pois o volume de água gerado pelo equipamento deve ser compatível com vazão da ducha utilizada. Para entender melhor, considere que um aquecedor digital cuja capacidade de vazão é de 12 litros por minuto (l/min) não consegue atender plenamente uma ducha com vazão de 15 l/min. O inverso, no entanto, é perfeitamente viável: um aquecedor de 15 l/min atende uma ducha de 12 l/min muito bem.

Uma forma simples para calcular a necessidade de vazão do aquecedor é somar a capacidade de vazão das duchas que se quer atender simultaneamente (a informação de vazão das duchas pode ser consultada na embalagem quando adquirida, ou no site do fabricante). O resultado da soma, a princípio, é a capacidade requerida do aquecedor. Fatores climáticos (uma região muito fria) e outras características podem afetar este cálculo também, indicando uma necessidade maior de capacidade.

Saber as diferenças mais relevantes entre o aquecedor digital e o aquecedor mecânico é de fundamental importância para escolher o melhor produto. Você deve conhecer as vantagens do equipamento digital, inclusive o custo-benefício favorável que ele oferece ao consumidor, já que proporciona mais eficiência, segurança e comodidade.

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